sábado, 19 de maio de 2012

Pastoral da Aids realiza vigília em solidariedade às pessoas afetadas pela AIDS



Em 2012, a Vigília ocorrerá na Paróquia Mãe Santíssima, bairro Parque Dois Irmãos, no dia 20 de Maio de 2012, às 19h, após a celebração eucarística.A Pastoral da AIDS da Arquidiocese de Fortaleza realizará a 19ª Vigília em memória das pessoas que já faleceram em decorrência da AIDS. A mobilização Mundial em Solidariedade às pessoas afetadas pela AIDS ocorre sempre no 3º Domingo do mês de Maio e, a cada ano, é realizado em uma Paróquia diferente.
História da Vigília
A Vigília e Mobilização Mundial em Solidariedade às pessoas afetadas pela Aids – Candleligth, tiveram início em 1983 quando algumas pessoas com AIDS nas cidades de São Francisco, Los Angeles e Nova York, nos Estados Unidos, se mobilizaram e realizaram uma caminhada com velas pelas ruas dessas cidades, como forma de lembrar as pessoas que haviam perdido suas vidas devido à AIDS e para chamar a atenção da população e dos governos para que apoiassem as pessoas que viviam com a doença.
Em Fortaleza, o Fórum do Movimento Social de Luta contra a AIDS do Ceará, do qual a Pastoral da AIDS participa, realiza a Vigília desde 1993. No entanto, a partir de 2007, a Pastoral da AIDS também começou a realizar o evento em uma Paróquia de nossa arquidiocese, como forma de sensibilizar e informar a comunidade cristã sobre a questão da AIDS.
Símbolos:
Internacionalmente conhecida como Candlelight (luz de vela), a vigília tem como seu símbolo máximo as chamas das velas acesas nessa ocasião. Elas sinalizam nosso estado de vigilância. Ao mesmo tempo, busca iluminar a realidade da epidemia e solidariedade com os portadores e os familiares das vítimas. Cada vela acesa simboliza uma vida impedida de brilhar por causa da Aids. A colcha de retalhos também é um símbolo forte da memória das vítimas da Aids. Como a vida se tece nas relações e com a ajuda de muitos, a colcha lembra quantas pessoas nos deixaram. Por isso, é confeccionada com pedaços de panos que representam as pessoas que faleceram.
Ao mesmo tempo que se faz memória, costuram-se novas relações, que incentivam o cuidado entre os que estão vivos. Simboliza todo gesto de defesa da vida e todo empenho no trabalho de prevenção para evitar mortes e novas infecções.
Papel da Igreja:
Com a criação da Pastoral da Aids, a Igreja vem assumindo o compromisso de mobilizar os cristãos para se integrarem neste movimento. Inclusive porque entre as vítimas também há cristãos e cristãs de nossas comunidades. Desta maneira a Igreja é convidada a: – denunciar a realidade de morte que a epidemia provoca, especialmente entre os pobres. As maiores vítimas são os mais pobres entre os pobres. – Promover a informação e a educação para a defesa da vida e práticas de cuidado diante do vírus que se transmite; – Repudiar e denunciar toda forma de discriminação e preconceito; – Dar visibilidade aos trabalhos que estão dando certo, que cuidam e previnem; – Anunciar a verdade sobre o ser humano. A morte não e a última palavra sobre a vida. Cremos na sua restauração plena a partir da realidade do Cristo Ressuscitado. A ressurreição, a vida eterna não pode nos acomodar diante da morte. Aquele que nos libertou das amarras da morte veio “para que todos tenham vida e a tenham em abundância”, conforme suas próprias palavras.
Como celebrar a Vigília
Em cada igreja, paróquia ou comunidade, os cristãos podem celebrar em memória das vítimas da Aids. Sugerimos que: – Seja evidenciada a realidade da Aids: números de infectados, de mortos, de órfãos… – Utilizem-se os símbolos: velas acesas e colcha – Haja uma forma de os participantes lembrarem nomes das pessoas que faleceram: construir um painel com os nomes ou fazer lista nas preces. A Secretaria da Pastoral disponibiliza cartazes e folhetos próprios para a data, bem como informações e orientações
Informações com Irmã Deuza Maria C. dos Santos (85) 3478. 2707 ou Jaqueline (85) 34782707/88219916 

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